Deslocação ao Centro de Ciência Viva

No dia 23 de Abril concluímos a terceira fase prática do nosso projecto: a tão esperada visita de estudo ao Centro Ciência Viva de Sintra e tal como previsto participaram as quatro turmas de 4º Ano da EB da Telha Nova nº1, com quem temos vindo a desenvolver este projecto.

Devemos dizer que nos surgiram algumas dificuldades na realização desta visita, as quais se prenderam com questões monetárias, mas graças a patrocínios, alguns obtidos por nós e outros obtidos com a colaboração do nosso professor da disciplina de Área de Projecto, as mesmas foram superadas e foi possível realizar a actividade com um custo mínimo para as crianças envolvidas.

Depois de uma viagem tranquila nos autocarros da Câmara Municipal do Barreiro, chegámos ao Centro de Ciência Viva de Sintra por volta das 15 horas.

Os módulos em que as crianças ficaram mais entusiasmadas foram:
• À descoberta da pele (com uma lupa digital, as crianças viam a sua pele ampliada no ecrã).
• Andar de bicicleta no arame (bicicleta equilibrada por um peso de 200Kg num arame em altura).

• Movimento que desaparece (demonstração da dissipação de energia).
• Bomba de água alimentada a energia solar.
Para além da exposição, incluímos também na visita duas actividades laboratoriais:
• Cromatografia (separação da tinta de um marcador).
• Vela Mágica (a vela arde dentro do erlenmeyer, o ar aquece, expande e sai, provocando a subida da água).

As crianças mostraram-se bastante entusiasmadas com todos os módulos, mostrando interesse não só em usá-los como em percebe-los.
Na actividade laboratorial, demonstraram lembrar-se de conhecimentos adquiridos aquando da visita aos laboratórios da nossa escola, o que obviamente nos deixou bastante satisfeitos.

No final da visita foi feito um balanço, ainda que informal, de que a visita tinha decorrido bastante bem não só pelo comportamento das crianças, que revelou o interesse destas ao longo da realização das actividades, bem como pela opinião manifestada pelas professoras das diferentes turmas envolvidas.

Deslocação das crianças ao laboratórios da E.S.S.A

Nos dias vinte cinco e vinte seis de Março de 2009, as turmas do quarto ano da Escola EB Telha Nova nº1 deslocaram-se aos laboratórios da Escola Secundária de Santo André a fim de conhecerem o espaço e realizarem algumas actividades laboratoriais, simples e adaptadas às idades das crianças (entre os 9 e os 10 anos), no âmbito da segunda fase do projecto: “Cientificamente Brincando”.

No Laboratório de Química começamos por fazer uma pequena leitura de um panfleto informativo acerca das regras de segurança a respeitar naquele espaço. De seguida tentamos que os alunos aprendessem o nome dos diversos materiais que utilizamos no laboratório. A aceitação foi positiva e prova disso é o facto de um mês depois muitos dos jovens ainda se recordarem do nome dos diversos materiais, o que foi para nós bastante gratificante. Depois desta primeira apresentação a fim de familiarizar os alunos com o espaço partimos então para a realização das actividades propostas, as quais seguem em anexo, assim como as realizadas no laboratório de Biologia. Respectivamente Líquidos mágicos, sucção do ovo, correntes de convecção, desfazer esferovite, impressões digitais, sólido amarelo e Extracção de Dna, Visionamento de células epiteliais e Dissecação do coração.No laboratório de Biologia os alunos começaram por vestir as batas disponibilizadas pela ESSA, tendo sido sempre feitas as explicações adaptadas aos seus conhecimentos para fundamentar as actividades. Antes de tocarem no coração para sentir as válvulas do coração foram distribuídas luvas. Os alunos surpreendentemente conseguiram acompanhar muito bem a explicação sobre o DNA, mostrando-se bastante curiosos com a comparação das células com peças de legos. Na dissecação do coração houve grande concentração na explicação, uma vez que se tratava de algo que despertava a curiosidade dos “pequenos cientistas”.

As crianças estavam muito bem-dispostas, fizeram questão de nos cumprimentar muito educadamente à entrada, referiram que viam programas relacionados na televisão ou na Internet, conversaram muito connosco, sem ser sobre o próprio projecto, e sem dúvida conseguiram chegar até nós duma forma bastante carinhosa. Por tudo isto achamos que as crianças gostaram bastante do que preparamos para elas, o que fez valer todo o nosso esforço de trabalho “de fundo”.